tag:blogger.com,1999:blog-89340135438433399952024-03-05T14:59:40.053-08:00Arquivo-ArquivoBlog sobre:
Trabalho - Escravidão - Dia de folga; Filmes - Televisão - Cinema; Música - Música - Shows; Ficar em casa - Viagem; Ócio - tédio - disposição; Arquivologia - Arquivística - Dormir.Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.comBlogger44125tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-63886355491958519282009-01-15T13:49:00.001-08:002009-01-19T07:02:35.183-08:00DesabafoO rio de janeiro está um inferno.<br /><br />Ontem fui à rua almoçar no horário que o meu trabalho permite, e, pelo calor em que me encontrei, o prato do dia deveria ser carne humana!<br /><br />Andando até o restaurante à todo momento eu olhava em várias direções temendo que, a qualquer instante, uma fenda abrisse no chão e dalí o inferno brotasse para completar o calor já característico...<br /><br />Sinceramente, o meu bronzeado causado pela radiação do tubo de imagem do meu pc (sim, ainda uso CRT), me dá propriedade para afirmar que não posso, de forma alguma, acreditar que fui concebido, projetado, para suportar esse tipo de temperatura. Pessoas feitas para esse tipo de clima deveriam ser feitas de amianto!<br />...<br /><br />Fica aqui o meu desabafo, desabafo esse, que eu gostaria que fosse da nossa linda cidade/estufa litorânea maravilhosa,<br />que quando não está quente como o inferno, <br />está chuvosaArquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-35309795177916952472009-01-14T02:03:00.000-08:002009-01-15T13:48:52.015-08:00Sociedade secreta?Tenho trabalhado feito um cão esquimó, por isso estou sem postar há algum tempo. <br />Vai isso aqui que escreví tempos atrás...<br /><br /><br />Muito se fala sobre as irmandades de conteúdo secreto como Maçonaria, ordem de rosa cruz, e outras ordens teosóficas ou não. Aqui escreví sobre uma ordem não tão secreta, mas muito mais poderosa e com infinidade de adeptos em todo o brasil: A Poderosa e Nebulosa Ordem de Souza Cruz. Ela é uma ordem com adeptos assumidos que não precisam fazer encontros em subsolos nem em sedes próprias, apesar de, atualmente, a opinião pública ir contra os praticantes realizarem suas liturgias em locais públicos, principalmente nos fechados. Não é uma ordem secreta, os adeptos não se escondem nem negam participar, apenas alguns menores de idade, que legalmente não deveriam participar, acabam por esconder dos seus genitores o seu contato com a ordem. Toda irmandade que se preze, garante algum tipo de vantagem em relação a não participar. Ou é prometida paz, ou a união da irmandade pelo bem comum, etc. Nessa irmandade, a ideologia é muito mais individualista, tão individualista a ponto de interferir negativamente nas pessoas que estão próximas do praticante. Nada mortal a curto prazo. Os acólitos dessa liturgia recebem uma graça que nenhuma outra irmandade ou sociedade secreta oferece, é um prazer único, que atua psicologicamente e quimicamente no interior do indivíduo, dando uma sensação de prazer que só quem é praticante pode descrever. Mas nem tudo são flores. A dedicação aos encontros diários, que acabam se tornando mais frequentes, causa danos irreversíveis à saúde do indivíduo que se doa à essa ordem. Algumas pessoas,e dentre algumas delas, são as chamadas "usuários", que encontram a mesma graça dos membros da Ordem de Souza Cruz participando de liturgias marginais, liturgias essas, que não geram a graça da receita e taxação fiscal do governo, que é o bem coletivo da Ordem de Souza Cruz.Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-5087214122615544102008-11-30T05:16:00.001-08:002008-12-14T07:04:33.553-08:00Frêmito: A cousa em si.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe2auul5whd8C_Pt5_AVVcZ7RvrIjRL1uaOOtfzHhR_Z8dA-40YLruZ_kYbglfcZ5ZNMZYfCiUW6Av_n7KjAF88Chxv4g97NtkjXnRskzOPDDwn8M8LxLMdAblQvQtsmU4aLPkHHuo-V-x/s1600-h/Capa.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 184px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe2auul5whd8C_Pt5_AVVcZ7RvrIjRL1uaOOtfzHhR_Z8dA-40YLruZ_kYbglfcZ5ZNMZYfCiUW6Av_n7KjAF88Chxv4g97NtkjXnRskzOPDDwn8M8LxLMdAblQvQtsmU4aLPkHHuo-V-x/s200/Capa.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5274441605519654130" /></a><br />Volta e meia perguntam-me por que minha banda é tão tosca. Eu, claro, do alto da minha esforçada e esporádica sinceridade assumo: Frêmito é tosca. E explico: Mas isso não acontece por estar seguindo um algum tipo de conceito ou vertente ou por completa falta de habilidade e aprumo. <br /><br />Eu simplesmente gravo e, apesar de utilizar um bom programa (Sonar 4) não utilizo mais de 2 funções além do "rec". Se é por falta de tempo para aprender as manhas e técnicas de gravação ou se é para manter um compromisso de gravar simplesmente o que eu posso tocar, sem maquiagens de equalização, produção e masterização. Quase todas as minhas músicas lançadas no Jamendo foram gravadas em uma tomada apenas, sem dubs e remendos. Sai perdendo o possível ouvinte que atura ruídos, erros e inclusive certas desafinações.<br /><br />Em contrapartida, eu me sinto muito bem ao não mascarar minha humanidade e falta de habilidade guitarrística. Fidedignidade sonora e sinceridade, pelo menos, comigo mesmo. Acho que se não é um bom começo para minha músicalidade, pode ser um fim decente... para este post.Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-70911173274675990542008-11-22T06:42:00.001-08:002008-11-22T06:42:47.323-08:008-beat!<div align="center"><object width="200" height="300" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=7,0,0,0" align="middle"><param name="allowScriptAccess" value="always" /><param name="wmode" value="transparent" /><param name="movie" value="http://widgets.jamendo.com/en/album/?album_id=35120&playertype=2008&refuid=325181" /><param name="quality" value="high" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed src="http://widgets.jamendo.com/en/album/?album_id=35120&playertype=2008&refuid=325181" quality="high" wmode="transparent" bgcolor="#FFFFFF" width="200" height="300" align="middle" allowScriptAccess="always" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer"> </embed> </object></div>Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-79889162636566152052008-11-22T05:01:00.001-08:002008-11-22T05:14:31.562-08:00Todo o conhecimento do mundo numa casca de noz.A tentativa de abrigar em uma só instituição todo o conhecimento de uma sociedade vem de épocas remotas, como a famosa biblioteca de Alexandria. <br /><br />Com a tecnologia atual, computadores, internet, bancos de dados e ferramentas de busca, essa tecnoutopia cultural se torna quase possível. <br />A biblioteca digital Europeana, com conteúdos inteiros de livros raros e antigos ou cujas edições se esgotaram, pinturas, músicas, manuscritos, mapas, tem como objetivo tornar acessível em apenas um site o imenso patrimônio cultural das bibliotecas nacionais do Velho Continente. Velha ambição...<br /><br />Os idealizadores do projeto previam cerca de cinco milhões de consultas diárias.<br /><br />A Europeana foi fechada 24 horas após seu lançamento, pois foi saturada por consultas demais, muito acima do estimado.<br /><br />Será que isso siginifica que finalmente chegamos à tão idealizada sociedade da informação, regida pela simbiose da capacidade individual de internalizar informação e na existência de bancos de informação acessíveis à todos? <br /><br />Indivíduos em busca de informação, rumando em direção ao conhecimento?<br /><br />Ou simplesmente foi um caso de muito gente correndo atrás de mais uma novidade nessa internet que a cada dia se assemelha mais à televisão?<br /><br />Nos tempos da biblioteca de Alexandria, pelo menos, não havia tanta gente capacitada para leitura como existe hoje em dia, fato que, com certeza, deveria diminuir a consulta à biblioteca, ehehehe.<br /><br /><br />Ode on a Distant Prospect of Eton College <br /><br />"Yet ah! why should they know their fate? <br />Since sorrow never comes too late, <br />And happiness too swiftly flies. <br />Thought would destroy their paradise. <br />No more; where ignorance is bliss, <br />'Tis folly to be wise."<br /><br />Thomas GrayArquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-54629832437130048002008-11-06T14:32:00.000-08:002008-11-06T14:39:45.249-08:00Volatilidade do conteúdo internéticoUm dia você encontra no website de alguém um artigo, conto, qualquer coisa, que lhe é interessante, entretanto, por estar sem tempo deixa para ver em outro dia... Quando esse "outro dia" chega, você não encontra mais o texto desejado.<br /><br />...<br /><br />"Um estudo feito pelo norte-americano Jonathan Wren, do Centro <br />Avançado de Tecnologia Genômica da Universidade de Oklahoma, <br />mostrou que grande parte dos artigos publicados na Internet <br />acaba em um limbo digital e os endereços onde deveriam estar <br />retornam apenas as infames mensagens de <br />"página não encontrada" no programa de navegação.<br /><br />Após longa análise, Wren descobriu que, por exemplo, quase <br />um quinto de todos os endereços mencionados na última década<br />em resumos da Medline, um serviço do governo norte-americano<br />extremamente popular entre a comunidade científica, simplesmente <br />desapareceu. Segundo a revista /Nature/, Wren decidiu investigar <br />o problema depois que encontrou um endereço não existente mencionado <br />na Medline para um dos artigos que escreveu.<br /><br />Outro cientista preocupado com o problema é Robert Dellavalle, da <br />Faculdade de Dermatologia da Universidade do Colorado que, <br />em outra pesquisa, verificou que cerca de 12% dos endereços de <br />Internet mencionados nos importantes periódicos /The New England <br />Journal of Medicine/, /The Journal of the American Medical <br />Association/ e /Science/ sumiram apenas dois anos após a publicação.<br /><br />Dellavalle sugere o desenvolvimento de sistemas aprimorados de <br />catalogação eletrônica, pois considera inadequada a resposta das <br />editoras ao problema. "Os periódicos não estão fazendo coisa <br />alguma para amenizar a situação. É impressionante o que tem <br />desaparecido. Até mesmo um artigo que escrevi sobre preservação <br />digital não se encontra mais onde deveria estar", disse à Nature.<br /><br />O pesquisador da Universidade do Colorado acredita que, se os <br />responsáveis pelas publicações solicitassem aos autores <br />o envio das referências do artigo ao *_Archive.org_* <br /><http://www.archive.org>, um projeto da Biblioteca do Congresso <br />dos Estados Unidos, além de manter cópias escritas do trabalho, <br />o problema poderia diminuir. Pelo menos um periódico, o <br />PLoS Biology está pedindo aos autores para usarem o Internet Archive."<br /><br />retirado de: http://listas.ibict.br/pipermail/bib_virtual/2004-April/000031.html<br /><br />Texto original em: http://informatica.terra.com.br/interna/0,,OI294085-EI553,00.htmlArquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-41074560370061188742008-10-19T07:43:00.000-07:002008-10-21T15:51:15.105-07:00Desabafo: Arquivista e tecnologiaAs vezes eu me espanto com aqueles "arquivistas das antigas" que não gostam de softwares de GED, ou que, quando gostam, imprimem todo seu conteúdo e guardam como "ferramenta de busca em caso de pane".<br /><br />Me espanto ainda mais quando me deparo com a seguinte situação: <br />Uma instituição tem um arquivo que utiliza um software de GED. Decide-se então muda-lo (vide post anterior para descobrir o motivo). Somada à toda chatice da etapa da migração vem aquela frase do sujeito de TI que está a implantar o novo programa: - Olha, algumas coisas irão mudar.<br /><br />Quando o pobre arquivista inicia o uso do novo software, descobre que tudo está mais difícil e burocratico, ou seja, tudo mudou para pior. <br />A empresa toma a decisão, investe uma boa quantia em dinheiro, porque software só é "soft" no nome, implanta um novo programa de gerenciamento digital de documentos, e agrada a... ninguém...<br /><br />Esses softwares ultra-poderosos vem "montados" em bases oracle ultra pesadas e complexas. Uma tendência, é complicar tudo. Para se alimentar o banco de dados, passa-se a ter infinitas etapas, incluíndo um pacto de sangue com a máquina, fazendo com que um trabalho que antes necessitava de nem meia dúzia de cliques e alguns segundos, ficar demorado e trabalhoso. As ferramentas de busca também tem a tendência de ficaram mais complicadas. As "simple search" ou "busca básica" normalmente tornam-se inúteis e as "advanced search" "busca avançada" "busca filtrada", ficam inundadas de opções dispostas de maneira caótica na tela, onde a funcionalidade foi a última preocupação...<br /><br />A cada dia eu vejo que ficamos mais oprimidos pela tecnologia e suas constantes novidades. <br />Quando vão aprender que tecnologia é meio para deixar as coisas mais simples, não um fim?<br /><br />Tsc<br /><br />Luddite? Me?<br /><br />TsssssArquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-5413215416943560432008-10-19T07:42:00.001-07:002008-10-19T07:42:24.013-07:00Tropicalização e políticas corporativasNo início da década de noventa, com a abertura do mercado para importações, começaram a desembarcar aqui carros de toda parte do mundo. Esses carros que vinham, por exemplo, da Europa, passavam por um processo chamado de "tropicalização" para poderem rodar aqui (quase) tão bem quanto no país de origem. Essa alteração era (e é) necessária por conta da diferença do combustível, cultura (brasileiro adora "câmbio curto"), estado das vias...<br /><br />Políticas corporativas.<br /><br />Não sou contra políticas de trabalho de qualquer tipo, porém... Pense numa grande empresa norte-americana instalada cá em nossa terra. Essa empresa traz consigo toda uma cultura que inclui procedimentos, como códigos de ética e etiqueta em ambiente de trabalho e suas políticas corporativas globais. Essas últimas são o alvo desse post. Para quem não leu nada desse blog, eu sou um arquivista, pior, um estagiário arquivista. Na minha área, procedimentos gerais do tipo: "Em todos os arquivos da empresa em todo o mundo" normalmente causam sérios problemas, pois nenhuma arquivo é igual a outro (citando o "Manual dos Arquivistas Holandeses" -(...) cada arquivo reclama o seu próprio arranjo(...)") e, principalmente, os países possuem leis e culturas muito peculiares. <br />As políticas corporativas de uma empresa global normalmente partem de sua sede, que, quase com certeza, não é no Brasil. Por serem corporativas, essas políticas não podem ser desprezadas ou desrespeitadas de maneira alguma com risco de penas altas. E, por parca experiência própria, elas não costumam ser alteradas, resultando em belos carros europeus engasgados com nossa gasolina e sofrendo com as irregularidades das vias...<br /><br />TROPICALIZAÇÃO JÁ!Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-52341398412966690232008-10-18T22:53:00.000-07:002008-10-18T22:54:05.135-07:00Frêmito #2O segundo da album da minha banda inimaginável.<br />Tosqueira pura!<br /><br /><div align="center"><object width="200" height="300" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=7,0,0,0" align="middle"><param name="allowScriptAccess" value="always" /><param name="wmode" value="transparent" /><param name="movie" value="http://widgets.jamendo.com/en/album/?album_id=33283&playertype=2008&refuid=325181" /><param name="quality" value="high" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed src="http://widgets.jamendo.com/en/album/?album_id=33283&playertype=2008&refuid=325181" quality="high" wmode="transparent" bgcolor="#FFFFFF" width="200" height="300" align="middle" allowScriptAccess="always" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer"> </embed> </object></div>Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-34658769677355005612008-09-28T10:28:00.000-07:002008-09-28T18:42:57.808-07:00Clipe tosco no youtube - Aguente<object width="425" height="350"> <param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/S2WlMztgKa8"> </param> <embed src="http://www.youtube.com/v/S2WlMztgKa8" type="application/x-shockwave-flash" width="425" height="350"> </embed> </object><br />http://br.youtube.com/watch?v=S2WlMztgKa8<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Parabéns, você acabou de perder um minuto e vinte e nove segundos da sua vida!Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-39518539131910727422008-09-22T16:41:00.000-07:002008-09-28T11:11:57.360-07:00Etiqueta que não vem em roupaNunca liguei muito para etiqueta nas roupas nem à mesa, na realidade, em lugar algum. Sempre pensei que a melhor educação é a descomplicada, direta e sincera, ou seja, errada. Para mim sempre foi secreto o código secreto dos talheres no prato, que dependendo da combinação e posição, podem significar desde a satisfação em comer, uma promessa de casamento ou ameaça terrorista, só para citar alguns. Manobras estéticas com talheres são um perigo semântico. <br />...<br />Aconteceu outro dia no lugar onde estagio, algo bizarro com relação à normas de etiqueta que me motivou a escrever esse post. Faço estágio numa empresa que tem muitos "gringos" trabalhando e a maioria deles domina muito mal a nossa língua e, principalmente, nossa cultura. Um colega de trabalho foi almoçar na copa, que é numa parte bem acessível do andar, quando passou por ele um dos meus chefes (sou estagiário, só tenho chefes) que é (lusitanicamente falando) estadunidense. Esse colega estava desembrulhando a comida que acabara de chegar, e, por norma de etiqueta, ao ver o gringo passando soltou: "Tá servido?"<br />O norte-americado, não entendeu muito bem o porquê de alguém estar oferecendo comida, mas foi lá conferir o prato e aceitou!<br />...<br />Não sabia ele que o primor da educação tupiniquim é oferecer a comida esperando recusa. Esperando não, estando certo disso! Costume estranho e inútil, diga-se de passagem, o azar do cara que trabalha comigo, que teve que explicar, completamente sem jeito, que o certo é negar quando oferecem comida...<br /><br />Pronto, agora o gringo deve achar que descobriu a causa da fome no brasil! Tsc.<br />...<br />...Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-20285769870530749412008-09-21T09:57:00.000-07:002008-10-20T07:57:30.527-07:00Livros de auto ajudaCaramba! A cada dia eu vejo, seja em "busdoors" ou portas de livrarias, mais e mais livros de auto-ajuda. Tudo bem, estamos na "era da informação", mas bem me parece que estamos na era dos desesperados, que buscam na "dona informação" a resposta para coisas ligadas à aspectos cognitivos da relação a dois ou de qual planeta vêm os homens e as mulheres, sejam estes seres bi ou mono sexuais. <br /><span style="font-style:italic;">O que é informação não vem exatamente ao caso nesse post, afinal de contas, você deve ter alguma idéia do que vem a ser "informação", mesmo que essa sua definição não seja a "oficial". Já se você não tiver a mínima idéia do que é informação... Bom, isso te fez alguma falta até hoje? Se não fez, é porque você não precisa saber... Isso acontece com um monte de coisas que lemos e aprendemos, depois desaprendemos, como a física da escola, que, quando nós esquecemos, é de forma natural e orgânica, pois o que não usamos cai em esquecimento... Para que ocupar nosso HD com coisas que não precisamos?..</span> <br />...<br />Não que os livros de auto-ajuda não contenham informação ou que "aspectos cognitivos da relação a dois" não possam ser explicados por informação alguma. A grande questão é: Essa <span style="font-weight:bold;">auto</span>-ajuda está direcionada a quem? Vide:<br /> ao autor...<br /> à editora...<br /> às livrarias....<br /> às empresas de marketing e busdoor...<br /> aos Bancos, coitados, que ficam incumbidos de cuidar de todo o faturamento relatado acima mais os juros do cartão de crédito do sujeito que comprou o livro...<br /><br />Viu, caro leitor de livros de auto ajuda, quando você compra um livro desses, ajuda indiretamente um monte de gente que não precisa de tanta ajuda assim...<br />...<br />Seria o ato representado pela escultura abaixo<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBnCT7qAmvHfZ_R1bZFKpTe4gc6oOzHTB8KPAvqdLC0Tx43XSroTwIXhZBvNRLnQfeq1TnjUmnqY6nMGDLFKsLbsR2mRZ_eZSvRpon_9MjsoHNroJRI3-mEv9PFN2orVZcgl9mlkcKXG98/s1600-h/auto-ajuda.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBnCT7qAmvHfZ_R1bZFKpTe4gc6oOzHTB8KPAvqdLC0Tx43XSroTwIXhZBvNRLnQfeq1TnjUmnqY6nMGDLFKsLbsR2mRZ_eZSvRpon_9MjsoHNroJRI3-mEv9PFN2orVZcgl9mlkcKXG98/s200/auto-ajuda.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5248527872131140818" /></a><br /><br /><br /><br />a verdadeira <span style="font-weight:bold;">auto</span>-ajuda?Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-90551810490147215952008-09-09T18:27:00.000-07:002008-09-11T19:02:57.051-07:00Pit bull e outras feras malditasO Pit-bull é reconhecido como uma fera. Animal malvado, cruel, uma máquina de matar. Os defensores da raça culpam os donos pelo comportamento nada cristão <span style="font-style:italic;">(pigarro)</span>. Muito além da falta de visitas à igreja, o pit-bull realmente é um cão bem preparado para encarar situações de combate, mas isso não o transforma num assassino descontrolado. Diversas pessoas muito esclarecidas lutam pela extinção da raça, usando para isso, as várias ocorrências de ataques que preenchem a ficha do pit-bull. Poderia até concordar com esse único argumento, usando o "currículo" invejável de ataques como prova irrefutável e suficiente de sua possessão demoníaca e inclinação à misantropia, e assim, julgar necessária sua imediata expulsão do plano terrestre! Entretanto, que outro animal tem um currículo tão bom?! Nós, seres humanos! Quem é mais cruel, astuto, vil e... hipócrita? Toda a mídia transforma o ataque de um cão em ato cruel e imperdoável, mas, e os atos muito mais cruéis que são cometidos pelos humanos? Somos uma raça merecedora da extinção?! <span style="font-style:italic;">Não responda.</span> Para contrabalançar, observemos este quadro por uma outra perspectiva. Somos quantos humanos no mundo? 6 bilhões? E destruímos o mundo, fato. Dizem por aí que os animais são seres que vivem em total harmonia com o planeta e bla bla bla. E se fossem 6 bilhões de chimpanzés? <br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisk3DxtgDubudMiOSKLNFxSRIhAZMxjc7Y8EA3GhX1aQAB9CxFU-Nbz_dPQVgC8_G0xzoRsGi_4gTAvUoPJuuOptr6rVar6KX-eWb0qceliIPda0QRvDyI-zeG1CicCwcgNbm8fMWMyDt5/s1600-h/imagem.JPG"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisk3DxtgDubudMiOSKLNFxSRIhAZMxjc7Y8EA3GhX1aQAB9CxFU-Nbz_dPQVgC8_G0xzoRsGi_4gTAvUoPJuuOptr6rVar6KX-eWb0qceliIPda0QRvDyI-zeG1CicCwcgNbm8fMWMyDt5/s320/imagem.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5244207230545537970" /></a>Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-73418791563575520902008-09-02T16:55:00.000-07:002008-10-11T09:38:14.126-07:00Do ócioPouquíssimas pessoas sabem aproveitar o ócio como ele é. Ele é um sujeito tranquilo, é quem não nos deixa perder tanto cabelo nem cultivar uma super úlcera ao longo da vida. O ócio não deve ser a inércia da vontade, deve ser vontade manifestada que, aos olhos de outrem, parece inércia. Hoje em dia, é artigo de luxo, algo como um vinho de uma safra espetacular e com envelhecimento perfeito. O sortudo e distinto indivíduo apreciador chega ao local e pede para ser servido um copo de ócio, sem pressa, claro<span style="font-style:italic;">(não há necessidade da sofisticação do vinho, que deve ser servido em taça)</span>. Ócio é como a nitroglicerina dos filmes da sessão da tarde, nunca deve ser manuseado com pressa, ou as conseqüências podem ser desastrosas. Uma dessas consequências consiste no lado negro dele, o tédio, que é fruto de pura questão de percepção, questão esta, que pode ser elucidada por qualquer teoria da relatividade, daí, o que resta saber é que é necessária muita disposição para transformar um momento de ócio em um momento de tédio.Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-82254581813458512112008-08-30T05:27:00.000-07:002008-08-30T05:38:58.942-07:00"Comumismo"Não sou comunista. O mais perto que já cheguei disso foi quando pensei que as pessoas ricas metidas à comunistas poderiam dividir suas riquezas comigo, mas depois ví que fora apenas um rompante de inveja e egoísmo meus, não comunismo... <br /><br />Já li um trecho ou outro das obras de Marx (Karl, não o Groucho) e devo admitir, é tudo muito legal e até coerente, mas o complicado do comunismo é que ele é uma ótima idéia e cheia de seguidores, seguidores NÃO PRATICANTES... <br /><br />Outro dia eu estava a ler um texto, que achei na inet, intitulado: "Por uma arte revolucionária independente" com autoria atribuida à André Breton e Leon Trotski e escrito por volta de 1938. Um trecho, que foi baseado no que Marx escreveu certa vez, me agradou bastante, então, resolví colocá-lo aqui. Segue.<br /><br />"A idéia que o jovem Marx tinha do papel do escritor exige, em nossos dias, uma retomada vigorosa. É claro que essa idéia deve abranger também, no plano artístico e científico, as diversas categorias de produtores e pesquisadores. "O escritor, diz ele, deve naturalmente ganhar dinheiro para poder viver e escrever, mas não deve em nenhum caso viver e escrever para ganhar dinheiro... O escritor não considera de forma alguma seus trabalhos como um meio. Eles são objetivos em si, são tão pouco um meio para si mesmo e para os outros que sacrifica, se necessário, sua própria existência à existência de seus trabalhos... A primeira condição da liberdade de imprensa consiste em não ser um ofício. Mais que nunca é oportuno agora brandir essa declaração contra aqueles que pretendem sujeitar a atividade intelectual a fins exteriores a si mesma e, desprezando todas as determinações históricas que lhe são próprias, dirigir, em função de pretensas razões de Estado, os temas da arte. A livre escolha desses temas e a não-restrição absoluta no que se refere ao campo de sua exploração constituem para o artista um bem que ele tem o direito de reivindicar como inalienável. Em matéria de criação artística, importa essencialmente que a imaginação escape a qualquer coação, não se deixe sob nenhum pretexto impor qualquer figurino. Àqueles que nos pressionarem, hoje ou amanhã, para consentir que a arte seja submetida a uma disciplina que consideramos radicalmente incompatível com seus meios, opomos uma recusa inapelável e nossa vontade deliberada de nos apegarmos à fórmula: toda licença em arte."Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-83880095949147603382008-08-22T15:39:00.001-07:002008-10-11T09:40:25.658-07:00Voto.Minha crença e simpatia para com a política estão tão em baixa, que, ao ouvir essa palavra, uma conotação ruim logo surge à minha cabeça.<br /><br />Dois meses para as eleições para prefeito e vereador e eu, como morador do rio de janeiro, estou novamente sem opções de voto, o que me fez pensar numa situação sobre voto, voto nulo e voto comprado...<br /><br />-Agora:<br />Pense num cidadão comum. <br />Pense na lei da oferta e da procura.<br />Guarde esse raciocínio.<br /><br />Tem quem ache que votar nulo é exercer a democracia, tem gente que acha que exercer a democracia é nem ser obrigado a votar, e tem aqueles que acham que ao se votar nulo, adota-se uma postura apolítica, fazendo com que o cidadão nulo-votista fique à mercê da vontade(ou falta de opção)alheia.<br /><br />-Volte ao raciocínio guardado e misture com que foi escrito acima.<br /><br />Um político sem voto num Estado democrático não é nada, o cidadão comum, ao votar nulo, está valorizando seu voto de maneira que possa fazer com que o preço dele aumente nesse mercado em que, não somente hoje em dia, se compra voto com qualquer coisa...<br /><br />O cidadão com o poder de voto valorizado pode conseguir vender seu voto por mais que um dentadura ou um prato de comida, e, quem sabe um dia, comprar com seu voto um Estado melhor e mais justo ou um carro popular zero!?Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-22628989984452536362008-08-22T15:24:00.001-07:002008-10-11T09:45:34.589-07:00Arquivo-ArteUma empresa é como um time de futebol, onde cada jogador tem uma atribuição específica e age de maneiras diferentes em situações diferentes. E, como em todo time de futebol, existem os gloriosos atacantes venerados pelos gols que marcam; os centroavantes que, com habilidade, manejam a bola até o ataque; o meio de campo que age tanto em prol do ataque quanto defesa; a zaga, que ao mesmo tempo em que tenta impedir os ataques inimigos efetua lançamentos para início de ofensiva; e o goleiro, que quando defende um gol não faz mais que sua obrigação, mas quando leva um, é rechaçado pela torcida. O Arquivo, é o goleiro, que, por sua posição, nunca faz pontos (Rogério Ceni não conta) apenas defende para que o time adversário não faça gol. O Arquivo é assim, ele não gera renda, receita ou lucro, quando atende um usuário que busca um documento - que se não for encontrado pode gerar uma multa milionária -, não está fazendo mais do que sua obrigação, e, se por acaso, não consegue atender a uma pesquisa qualquer, fica a um passo de tornar-se a ovelha negra da companhia. O Arquivo de uma instituição é praticamente uma instituição dentro de outra, essa dicotomia setor / instituição gera confusão no meio de campo, como se um jogador fosse também técnico ou dirigente do time, causando estranheza e, às vezes, mal estar. Como um goleiro, o Arquivo pode ter sua importância subestimada, mas todo bom time deveria saber que quando ninguém pode fazer mais nada, só há o goleiro em quem confiar.Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-80322824953479687632008-08-18T08:52:00.000-07:002008-09-21T06:51:56.456-07:00Livro: Arquivos Modernos – T. R. Schellenberg<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6144J0AcHpkZVOwehUroa2broIdlbdtH2CoDe5HwSyM29qF895Ty1NRsYjsd_U4ePx3Up0D8tW5fEOeSIdsubUM65dOPwyPVv1K6fbZvnS-UmYPiaKgEgiVkwf7xP-Y90nIx_MQ6Nuiqb/s1600-h/images.jpeg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6144J0AcHpkZVOwehUroa2broIdlbdtH2CoDe5HwSyM29qF895Ty1NRsYjsd_U4ePx3Up0D8tW5fEOeSIdsubUM65dOPwyPVv1K6fbZvnS-UmYPiaKgEgiVkwf7xP-Y90nIx_MQ6Nuiqb/s200/images.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5236024833844049490" /></a><br />Esse livro, ao lado do “Manual dos Arquivistas Holandeses”, é o velho testamento da arquivologia. Quem já o leu, pode achar que estou desmerecendo o velho testamento (cristão), não me entenda mal, fiz a afirmação apenas a título de comparação por conta da atualidade dos escritos mencionados. <br />...<br />Creio que todos concordem que tanto o “Arquivos Modernos” quanto o “Manual dos Arquivistas Holandeses” tenham sido a base da Arquivologia, o problema é quando se encaram esses livros não como ponto de partida no estudo, mas como base e substância quase que completa da teoria arquivística, como pode ser observado nos conteúdos programáticos dos concursos públicos e cursos. Uma outra questão muito importante quanto a essas peças bibliográficas é que, em relação à graduação em arquivologia na UNIRIO, elas são motivo de chacota durante certas aulas, onde os alunos não são estimulados a iniciar a leitura, porém, quando o aluno cai na real e lê, observa que muitos desses professores que fazem chacota possuem um discurso completamente “Schellenberguiano”. O “Manual dos Holandeses”, aparentemente, possui uma aceitação muito maior no meio docente da UNIRIO se comparado ao “Arquivos Modernos”, apesar de ser uns cinqüenta anos mais antigo.<br />...<br />A literatura do tipo técnica raramente é de leitura prazerosa ou fácil, “Arquivos Modernos” não foge à regra, sendo monótono, repetitivo e repugnante em alguns momentos, tornando um desafio manter-se atento à leitura ou até mesmo acordado. Creio que a editora, tendo esse fato em vista, pôs uma tarja preta na capa... <span style="font-style:italic;">Infelizmente essa cretina analogia da tarja não funciona bem, pois os "medicamentos tarja preta" são os que causam dependência, não somente sonolência, apesar de associarmos a isso</span>, e, com certeza, “Arquivos Modernos” não causa dependência alguma.Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-41805933797665089492008-08-14T16:57:00.000-07:002008-08-18T07:56:59.593-07:00As rosas não falam... Mas algumas desafinamEsse "post" bem que poderia ser uma ode ao sambista Cartola, um dos poucos sambistas para quem eu tiro o chapéu - não dizendo que os demais são piores ou menores, pura questão de gosto - mas não é sobre samba e sambistas que eu posto nessa quinta-feira. A rosa que desafina no meu samba é a ponte floyd rose. Muita gente ama essa ponte de guitarra e muita gente odeia, mas a verdade que eu testemunhei é a seguinte: Floyd rose é coisa de rico. Não que a regulagem deva ser sempre feita luthieres (êta plural fajuto) caríssimos, mas floyd barata sai caro... Tenho, como milhares de pessoas, uma guitarra mediana baixa (leia-se: custa nova cerca de 1000 reais) que veio equipada com uma floyd rose que parece bem robusta, e até hoje, após quatro anos de uso, ela se mantém inteira. O barato sai caro porque, apesar da robusta floyd rose, os pivôs que a sustentam são uma bela porcaria e um deles está com uma folga absurda que arrasa com a afinação da guitarra. Pronto. Pesei os prós e contras da floyd rose e decidí que isso não é pra mim pelos seguintes motivos: <br />- Não sou o Steve Vai nem prentendo ser<br />- Afinar as oitavas numa ponte floyd rose é nada prático, trabalhoso e irritante<br />- Não sou sócio do luthier<br />- etc.<br />Mas gosto da minha guitarra, acho muito confortável e curto a timbragem que ela possui, daí, tomei uma decisão desesperadamente tosca ou toscamente desesperada: Podei a floyd rose e coloquei uma ponte daquelas de strato. Lugar de rosa é no vaso!<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUl7GZWSLPgJ0TH6JPV1BQhg2jBLKb28CWfSJuDC9wXG984GbxvYA3W_ab1q9G3w6GdoDf_GKWO7gfEPjjSvKalzzPhKMtovjs1yAR6ysz5lCQx7bED45jUJJakCJEGklH-VMILC_-WEnB/s1600-h/image.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUl7GZWSLPgJ0TH6JPV1BQhg2jBLKb28CWfSJuDC9wXG984GbxvYA3W_ab1q9G3w6GdoDf_GKWO7gfEPjjSvKalzzPhKMtovjs1yAR6ysz5lCQx7bED45jUJJakCJEGklH-VMILC_-WEnB/s200/image.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5234534900105518130" /></a>Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-14809878453783080182008-07-26T08:42:00.000-07:002008-08-14T16:28:49.801-07:00HumpfUmas músicas que publiquei no Jamendo (estão num post) foram utilizadas num filme independente francês chamado Icare. Tudo bem, grande coisa, não tinham só as minhas músicas... Mas contei à algumas pessoas, pois para mim foi um fato muito legal. Gravei, publiquei e alguém se interessou... Acesso Livre funciona para o que se propõe.<br />...<br />Quase todas as pessoas para quem contei fizeram de cara a mesma pergunta: <br />"Vai ganhar em Euros?"<br /><br />Bom, quem não me conhece, pode achar que eu espero ganhar algo com música, mas quem me conhece sabe que não espero nem mereço ganhar um centavo com minhas músicas...<br /><br />Aí vem a motivação desse post: Trabalho x Passatempo.<br />Se acaso eu tivesse ganhado algum dinheiro por causa das músicas no filme, meu passatempo estaria prestes a se tranformar em trabalho? Se eu começasse a querer sempre ganhar dinheiro com música, acabaria por fazer música pensando nisso... <br />Não quero transformar meus momentos de prazer musical em trabalho! Isso acaba com a mágica de tudo que gostamos, mesmo que por um lado traga a mágica de ganhar dinheiro, que nunca é demais!..<br /><br />Há quem sonhe em ter um passatempo remunerado, eu mesmo, às vezes, porém, apenas uma linha muito tênue separa o passatempo remunerado do trabalho (e todas as atribuições inconvenientes que essa palavra traz consigo).<br /><br />É um perigo transformar coisas que fazemos por prazer num negócio rentável, prostituirmos nossos passatempos é ruim, porque quando se transforma um passatempo em trabalho, qual será nosso passatempo?<br />... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...<br /><br />Hei! Eu bem que poderia ter ganhado uma passagem pra frança! <br />Viajar não seria um mau novo passatempo!<br />He-heArquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-78895475168413977282008-07-13T12:42:00.000-07:002008-07-14T18:01:21.294-07:00Django ReinhardtConheci Django numa noite no rio de janeiro. Eu deveria ter uns 16 anos ou menos e estava sem sono. Liguei a televisão e coloquei num sistema brasileiro de TV, onde passava um filme chamado “Swing Kids”. <span style="font-style:italic;">O legal desses nossos tempos modernos de tecnologias espaciais como televisão e forno de microondas é que os conceitos espaço e tempo acabam deixando de ser empecilho. Claro, tempos atrás eu poderia provavelmente conhecer Django, a partir de um amigo, conhecido, ou seja, não durante a caminhada solitária pela longa estrada de informação – ou desinformação - que a televisão nos proporciona. </span> Retomando o filme, não, não era um filme sobre jovens que praticam "Swing" (troca de casais) com intuito de apimentar a relação ou a competição, ele conta a história de um movimento de jovens alemães na década de 30 que “compraram” o “american and british way of life”, por ouvir Jazz & Swing, contrariando o que o regime totalitário alemão queria para seus jovens, futuros nacionalistas... Um dos personagens, o “Arvid”, interpretado se não me engano, por Frank Whaley, era violonista, além de manco, e adorava Django Reinhardt. As músicas tocadas no filme me despertaram interesse pelo autor e fui à procura de informação extra, que, claro, a internet me proporcionou - com uma certa resistência...tempos de inet discada...<br />...<br />Se você, e-leitor, curte música instrumental, violão e as vertentes menos rebuscadas e sincopadas do Jazz, Django é uma boa pedida, suas gravações até que são boas, levando em consideração a data, e seu jeito de tocar é inimitável. Melodias interessantes, swing fora do comum, uma criatividade que só um mestre do improviso poderia demonstrar. Conta-se inclusive que André Segóvia (violonista clássico famosíssimo, acho que foi quem implementou o uso de cordas de nylon nos violões) espantou-se com Django, um mero cigano francês, quando numa apresentação conjunta, percebeu que o francês não utilizava partituras...<br /><br />Não darei detalhes biograficos acerca do violonista em questão, nem links para músicas em mp3, isso há aos montes pela internet, fica a cargo seu, e-leitor buscar ou não. Mas deixo uma dica: Se ouvir Django, e curtir, existe um violonista mais recente, também francês, de nome Bireli Lagrene, que consegue administrar com maestria o tesouro deixado de herança pelo cigano...Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-46204380560641552962008-06-24T18:40:00.000-07:002008-06-25T15:25:57.097-07:00Copiado: Da atividade meio e da atividade fim na instituição homemA seguir uma breve explanação e radicalização de certos conceitos para facilitar a assimilação do raciocínio acerca das atividades meio e fim na instituição homem.<br /><br />Atividade fim: Atividade final da instituição, meta.<br /> Ex: Coca-Cola Company, atividade fim - Produzir e vender (para as distribuidoras) Coca-Cola<br /><br />Atividade meio: Atividades suporte da atividade fim são elas que fazem com que a instituição alcance a finalidade desejada. Ex: Encargos administrativos, judiciários, arquivísticos, etc.<br /><br />Depois dessa explicação simplificada, vamos à teoria humana* da atividade meio/fim. Não é uma teoria reveladora, tampouco revolucionária, é apenas uma teoria imaginada durante um período de ócio. Todo homem faz diversas coisas, entre "hobbys" e trabalho e estudo, etc. Um homem pode adorar pescar, ou ter aquela banda de garagem que fundou na adolescência e manteve até a segunda idade e meia, pode ter aquele trabalho que o dá fama de "workaholic", enfim, pode ter diversas coisas que dão rumo a sua vida. Mas na verdade, elas apenas parecem dar rumo. São as atividades meio na "instituição homem", gênero masculino.<br /><br />Explico:<br /><br /><br />Sujeito Homem1: Adora praticar ciclismo nos finais de semana.<br />-Por que pratica?<br />-Para ficar saudável e viver mais fazendo um esporte que gosta!?<br />-Sim e não! A afirmativa anterior está correta, mas é superficial. A prática de ciclismo se dá, principalmente, para obter melhor condicionamento físico para conquistar mulheres mostrando suas pernas musculosas e também ter melhor desempenho sexual. (Até os médicos conseguirem comprovar que a prática de ciclismo afeta negativamente a próstata)<br /><br /><br />Sujeito Homem2: Todo final de semana sai para pescar.<br />-Ah, pescaria é pescaria! Pratica porque gosta, tranqüiliza.<br />-Sim! E não! Pratica porque gosta, (pode ser porque marido de mulher feia odeia final de semana, feriado, etc.), Porque relaxa, e porque: Relaxando, se concentrando, acaba melhorando seu autocontrole, gerando melhorias significativas em possíveis abordagens em mulheres e de quebra, seu desempenho sexual será melhorado por conta do autocontrole, se é que me entende...<br /><br /><br />Sujeito Homem3: O trabalhador.<br />Esse sujeito vive para o trabalho, chega antes de todo mundo e sai depois de todos. Para quê? Para ter dinheiro! (não confundir com o workaholic perdido, aquele que vive para trabalho e só, ele é uma aberração)<br />-Dinheiro para quê?<br />-Consumismo e ostentação!<br />-É, é! Tudo isso e mais um pouco. Há um ditado nada feminista (ou 100%) que diz >Mulher gosta é de dinheiro, quem gosta de p*** é veado< Então, dinheiro e ostentação são para atrair mulheres.<br />-Ah! E o tempo que passa no trabalho!? Quase 14 h por dia!<br />-Ora, já viu quantas belas secretárias, estagiárias, etc., estão por aí? Azarar no trabalho não é para qualquer um!<br /><br /><br />Dessa breve explanação podemos concluir que:<br />Para o homem, atividade meio é: Trabalho, hobby, etc.<br />Atividade fim é: S E X O<br /><br /><br />Para ser um bom católico: Atividade fim é a felicidade e paz com ensinamentos do senhor... Procriarás, rebanho!<br /><br /><br />*Teoria humana e masculina, por mérito e conhecimento de causa... Não poderia falar de mulheres, pois nem elas sabem o que pensam e se.<br /><br />Retirado da coleção: "Antologias Impublicáveis - Melhor nunca ser conhecido a cair no esquecimento- Livro do Auto-prejuízo"Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-30553680950999719952008-06-23T17:49:00.000-07:002008-08-17T19:05:09.608-07:00Feitiço de áquilaTodos nós, seres trabalhantes, fomos amaldiçoados como naquele filme "O feitiço de áquila". Mas não foi o Bispo que nos amaldiçoou. <br /><br />Toda vez que saímos para o trabalho, abandonamos tudo que o nós mais amamos para entrarmos no transe empregatício que nos toma o dia todo. Somos como a personagem de M.Pfiffer no filme, que passa o dia como águia somente voltando à forma humana no período da noite. Somos assim no trabalho(ou gostariam que fôssemos), como águias, sempre espreitando a presa com determinação e antecipação -sem distrações-. <br />Alguns de nós, seres humanos, amam a família, outros literatura e existem até os que gostam dos dois, mas o trabalho está sempre lá, a maldição do cidadão, pronta para, ao raiar do sol (para alguns antes até) nos retirar nossa humanidade <em>-ou, dependendo do raciocínio, nos inundar de nossa humanidade-mundanidade-</em><br /><br />Não, não sou absolutamente contra trabalho... Mas odeio jornada de trabalho, é muito tempo numa atividade que é apenas o meio de se viver, não a finalidade...<br /><br />É isso.Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-28956267042716455202008-06-23T16:53:00.000-07:002008-07-15T16:25:03.146-07:00Publicações arquivísticasCertos professores na UNIRIO vivem a repetir para mim que a "discussão sobre acesso livre é algo já finalizado". Pois bem. A UNIRIO como instituição de ensino de 3º grau bla bla bla que possui cursos de pós graduação e mestrado bla bla bla. ...E "não há mais dúvida de que a comunicação científica só ocorre em ambiente de acesso livre"...<br /><br />Um bom exemplo de que só a gente só realmente percebe o que é Acesso Livre quando temos um "repositório" na nossa frente é o site da universidade de Marília que disponibiliza algumas dissertações -e poucas teses- para download gratuito... no link abaixo<br /><a href="http://www.marilia.unesp.br/index.php?CodigoMenu=363&CodigoOpcao=2809">Universidade de Marília</a><br /><br />É, os caras da UNIRIO sacam tudo de acesso livre... Tsc.!<br /><br />É uma droga, a bibliografia sobre arquivologia já não é muito extensa e certos livros são impossíveis de achar, mesmo que você esteja disposto a comprá-los... Vide meu caso com o livro "A formação do arquivista no Brasil" donde eu quero o capítulo "O ensino de arquivologia e a literatura arquivística" mas não encontro em lugar algum, nem na inet para download tampouco para ser comprado...Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934013543843339995.post-16305170805606332452008-06-20T16:31:00.000-07:002008-06-20T16:32:51.073-07:00Explicando o auto-explicativo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI4g6xarPCA9cuWgmE7BeFyaZG_AdFDyfsqZyqkzSm5pcobOBbmjoQfBjhNtayWDpndQdxyWQyq1rI7VAJCylIVd9G-Gw70SGDFx_7ajf434uZquQQDu7m5nZ-k0G-wWeADrLpf_IyQ7qZ/s1600-h/11.gif"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI4g6xarPCA9cuWgmE7BeFyaZG_AdFDyfsqZyqkzSm5pcobOBbmjoQfBjhNtayWDpndQdxyWQyq1rI7VAJCylIVd9G-Gw70SGDFx_7ajf434uZquQQDu7m5nZ-k0G-wWeADrLpf_IyQ7qZ/s400/11.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5214110738989491202" /></a>Arquivo-Arquivohttp://www.blogger.com/profile/02056399117321689352noreply@blogger.com0