domingo, 30 de novembro de 2008

Frêmito: A cousa em si.


Volta e meia perguntam-me por que minha banda é tão tosca. Eu, claro, do alto da minha esforçada e esporádica sinceridade assumo: Frêmito é tosca. E explico: Mas isso não acontece por estar seguindo um algum tipo de conceito ou vertente ou por completa falta de habilidade e aprumo.

Eu simplesmente gravo e, apesar de utilizar um bom programa (Sonar 4) não utilizo mais de 2 funções além do "rec". Se é por falta de tempo para aprender as manhas e técnicas de gravação ou se é para manter um compromisso de gravar simplesmente o que eu posso tocar, sem maquiagens de equalização, produção e masterização. Quase todas as minhas músicas lançadas no Jamendo foram gravadas em uma tomada apenas, sem dubs e remendos. Sai perdendo o possível ouvinte que atura ruídos, erros e inclusive certas desafinações.

Em contrapartida, eu me sinto muito bem ao não mascarar minha humanidade e falta de habilidade guitarrística. Fidedignidade sonora e sinceridade, pelo menos, comigo mesmo. Acho que se não é um bom começo para minha músicalidade, pode ser um fim decente... para este post.

2 comentários:

Gabriel Poeys disse...

Humanidade tem sido coisa rara ultimamente, a tecnologia é mas humana do que o uso que fazem pra ela.
play, Rec e pause...
Nascer, rec rec e parar com tudo, quer algo mais humano que isso?
Fim...o fim consciente não é fim, é uma parada sem previsão de retorno, acontece que agente morre antes de mudar de idéia.

Anônimo disse...

vc q é chatu