quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

- Processo Arquivado.

- Processo Arquivado.

E aí acaba mais uma esperança de alcançar um objetivo, seja este fazer justiça ou simplesmente realizar um sonho. Tem inicio com o pé esquerdo o relacionamento do "Arquivista" com a opinião popular que leu a frase colocada no início desse "artigo" (e tanto os conquistadores baratos quanto os anúncios de aparelhos de barbear sabem que a primeira impressão é a que fica). É sempre assim, o processo contra o político corrupto é arquivado e tudo termina em pizza ("terminar em pizza" já é praticamente um jargão da política brasileira), o processo contra o ator "playboy" também é arquivado e lá se vai mais uma chance de se obter o que chamam de justiça. E quem foi o coveiro que jogou a última pá de terra sobre a esperança? O arquivista.

O adjetivo – arquivado – está mais queimado que turista islandês nas praias cariocas. Por causa da conotação dada por esse quase jargão político-advocatício, arquivar não fica parecendo algo bom... Mas veja nos conceitos báááááásicos da arquivologia – arquivar é guardar o “documento” para posteriores consultas – para, a partir dele, se possível, gerar algum tipo de conhecimento. O ato de arquivar também pressupõe garantia de acesso, e, não necessariamente, fim de processo!

E a galera vai ao delírio! Isso significa que esse processo, resultado de um ato (ação) administrativo do Estado, fruto de uma democracia, agora, mais do que nunca, pertence ao povo, e está preservado para a posteridade servindo de prova e sendo acessível à todas as partes e interessados.


Creative Commons License


Esta obra está licenciada sob uma
Licença Creative Commons.

Nenhum comentário: